IMPORTANTE

Para compartilhar as atividades
do Blog TEXTO EM MOVIMENTO em outros blogs é preciso ter autorização prévia.

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

A maioria das atividades é de fácil resolução, indico sempre que o professor o faça primeiro para ver o aplicabilidade em determinada turma. Como os pedidos de gabaritos são muitos, não tenho como responder a todos.

domingo, 29 de julho de 2012

Confusão entre o “Há”, “ AH”, “ À” e “A”.


Não é incomum ver nos textos dos alunos confusão entre o “h”, “á”, “ ah”, “ à” e  “a”. Foneticamente não há diferença entre um e outro, mas gramaticalmente são classes de palavras diferentes:
1."" - Verbo HAVER) pode ser empregado como verbo impessoal, sem sujeito, assumindo a 3ª pessoa do singular: sentido de existir; sentido de passar-se, ter ocorrido - equivalente a  faz.

2.” A” – Artigo ou preposição
Não é incomum ver nos textos dos alunos a confusão entre o há”, “á”, “ ah”, “ à” e  “a”. Foneticamente não há diferença entre um e outro, mas gramaticalmente são classes de palavras diferentes.
3. “À” - Fusão dessas duas vogais iguais, ocorrendo, dessa forma, o fenômeno da crase: fusão de:  a (preposição) + a (artigo).
4.” Ah” - Interjeição - palavra que exprime nossos estados emotivos.


Atividade 1:

Complete as lacunas do texto com há, ah, à ou a. Preste atenção ao contexto.

__ cidade de Manaus está __  margem esquerda do rio Negro, __ apenas 18 km da confluência desse rio com o rio Amazonas. __ nessa cidade pelo menos uma jóia que não vem direto da natureza; foi construída pelo homem. __  125 anos foi lançada, ali na cidade de Manaus, __  pedra fundamental de um dos mais lindos teatros brasileiros de todos os tempos: o Teatro Amazonas. __  natureza, por si, já é a grande beleza da região, mas não se pode negar que esse teatro também seja uma das belas riquezas de toda __ Amazônia. __, quase me esqueci: já passaram pelo seu palco nomes que vão de Margot Fonteyn (bailariana clássica inglesa)  __ Roger Waters (músico fundador da banda de rock inglesa Pink Floyd).
Para ver mais exercícios clique abaixo:

Atividade - Fábula - 5º/6º anos

Sugestão: essa fábula é bastante interessante para a reflexão sobre o nosso eterno desejo de mudanças. As questões abaixo são apenas alguns exemplos para refletir sobre o assunto:



Após a leitura da história, vamos pensar um pouco sobre coisas que gostaríamos de mudar. E você, o que mudaria, se pudesse? E por quê?

  Em você?

 Na sua vida?

 Na sua família?

 No seu bairro ou cidade?

 No mundo?


O Reformador do Mundo

Monteiro Lobato


Atividade: Texto para pontuar

No lugar do ⌂ coloque o sinal de pontuação:

Pneu furado
Luís Fernando Veríssimo

      O carro estava encostado no meio-fio⌂ com um pneu furado⌂ De pé ao lado do carro⌂ olhando desconsoladamente para o pneu⌂ uma moça muito bonitinha⌂ Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo ⌂ Pode deixar⌂⌂ Ele trocaria o pneu⌂

    ⌂Você tem macaco⌂⌂perguntou o homem⌂
    ⌂Não⌂ respondeu a moça⌂
    ⌂Tudo bem⌂ eu tenho⌂ disse o homem⌂⌂Você tem estepe⌂
    ⌂Não⌂ disse a moça⌂
    ⌂ Vamos usar o meu⌂ disse o homem⌂
     E pôs-se a trabalhar⌂ trocando o pneu⌂ sob o olhar da moçoa⌂ Terminou no momento em que chegava o ônibus eu a moça estava esperando⌂ Ele ficou ali⌂ suando⌂ de boca aberta⌂ vendo o ônibus se afastar⌂ Dali a pouco chegou o dono do carro

     ⌂Puxa⌂ você trocou o pneu do carro pra mim⌂ muito obrigado⌂

    ⌂É⌂Eu⌂Eu não posso ver pneu furado⌂ Tenho que trocar
    ⌂Coisa estranha⌂
    ⌂É uma compulsão⌂ Sei lá⌂

ATIVIDADE - Interpretação de texto (crônica)

 A outra noite

Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, deLua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
– O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda.
– Mas, que coisa. . .
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
– Ora, sim senhor. . .
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um "boa noite" e um "muito obrigado ao senhor" tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.

(BRAGA, Rubem. A outra noite. In: PARA gostar de ler: crônicas. São Paulo: Ática, 1979.

Vocabulário: 1. torpe: repugnante   2. veementes: animados

Após ler o texto, assinale a alternativa correta nas questões 1 e 3 e responda as demais:

1.Como era a noite vista pelo taxista e pelo amigo do narrador?
(   ) calor e chuva                (   ) vento e chuva                          (   ) luar lindo                       (   ) lua cheia

2. Como era a noite para o narrador?­­­­­­­__________________________________________________________
.                                   .
3. Considerando a maneira como é narrada, a reação do taxista (no final), pode-se inferir que ele ficou:
(   ) sensibilizado com a conversa                                            (   ) curioso por mais informações.
(   ) agradecido com o presente.                                              (   ) desconfiado com o pagamento

4. A outra noite a que o título se refere seria a vista somente pelo narrador ou aquela que o taxista e seu amigo enxergavam?_________________________________________________________________________

5. O que faz com que diferentes personagens vejam  diferente noites?
_________________________________________________________________________

6. Que fato do cotidiano a crônica que você leu explora?
_________________________________________________________________________

7. Nesse texto, o narrador é personagem? Justifique sua resposta copiando um trecho do texto.
_________________________________________________________________________
 gabarito, clique abaixo

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Texto: As pérolas - Interpretação 6º ano

As pérolas 

Dentro do pacote de açúcar, Renata encontrou uma pérola. A pérola era evidentemente para Renata, que sempre desejou possuir um colar de pérolas, mas sua profissão de doceira não dava para isto.. Agora vou esperar que cheguem as outras pérolas – disse Renata, confiante. E ativou a fabricação de doces, para esvaziar mais pacotes de açúcar. Os clientes queixavam-se de que os doces de Renata estavam demasiado doces, e muitos devolviam as encomendas. Por que não aparecia outra pérola?  Renata deixou de ser doceira qualificada, e ultimamente só fazia arroz-doce.
Envelheceu.
A menina que provou o arroz-doce, aquele dia, quase ia quebrando um dente, ao mastigar
um pedaço encaroçado. O caroço era uma pérola.  A mãe não quis devolvê-la a Renata, e disse: “Quem sabe se não aparecerão outras, e eu farei com elas um colar de pérolas? Vou encomendar arroz-doce toda semana.

(Carlos Drummond de Andrade)


1. Após ler atentamente o texto e responda às questões a seguir:

a)“Dentro do pacote de açúcar, Renata encontrou uma pérola.”

 (   ) por acaso                               (    )  porque procurou


b).Com que finalidade Renata esvaziou mais pacotes de açúcar?




c).Depois disso os clientes de Renata começaram a reclamar e a devolver as encomendas. Por quê?

___________________________________________________________________________


d) Que verbo no texto a indica que Renata passou a vida inteira esperando outra pérola?

(   ) encontrou                          (   )   fazia                    (   ) envelheceu               (   )  desejou 



e).O texto poderia ter outro final se a freguesa soubesse que Renata tinha encontrado uma pérola no meio do açúcar?

_________________________________________________________________________



Chapeuzinho Vermelho à luz da psicanálise
 Fátima Pereira
Professora  de Português
e Oficinas de Leitura

1. Introdução        

            Em diversas culturas, em todos os continentes, existem histórias com estruturas e narrativas semelhantes aos contos que conhecemos hoje, e que são de origem européia. Esses contos já existiam na cultura oral. Os contos de fadas, na versão literária, trabalham com questões universais, como os conflitos do poder e a formação dos valores, misturando realidade e fantasia, no clima do "Era uma vez...". Esses contos têm origem nas camadas profundas do inconsciente, comuns à psique de todos os humanos e seus temas aparecem de maneira tão evidente e pura nos contos de países os mais distantes, em épocas as mais diferentes, com um mínimo de variações.
            O enredo básico expressa os obstáculos e problemas, que precisam ser vencidos ou resolvidos como parte da iniciação e para que o herói alcance sua auto-realização existencial, seja pelo encontro de seu verdadeiro "eu". Representa os dramas da psique, comum a todos os homens: o medo, a angústia, o amor, os medos, as dificuldades do ser humano em crescer e amadurecer, as carências (materiais e afetivas), as autodescobertas, as perdas, as buscas, a solidão, o confronto e superação de obstáculos ou perigos passando pelo processo de descobrir o novo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Atividade - Coerência textual 2

Os parágrafos abaixo estão confusos porque estão fora de ordem.
Tente organizá-los, de modo que façam sentido.

    Apelo
    E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada – o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcharam. Não tenho o botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
    Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah!, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença e todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
    Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, com chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, a prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Dalton Trevisan, Os desastres do amor.
Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968

Agora responda:

1.Quais foram os principais elementos que fizeram com que você escolhesse essa ordem dos parágrafos?

                       
2. Quem é a Senhora a quem o narrador se refere? O que aconteceu com ela? Como você chegou a essa conclusão.

3.Depois de organizar os parágrafos, você deve ter conseguido compreender certas particularidades da vida da senhora e do narrador . Cite algumas atitudes que o narrador e a Senhora costumavam ter que ajudaram você a entender como era a vida dos dois.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Teoria da Comunicação 1 - Semelhanças Vocabulares

TEORIA DA COMUNICAÇÃO

Semelhanças vocabulares


Da mesma forma como nós nos relacionamos com as outras pessoas, as palavras apresentam relações entre si. Essas relações podem ser de sentido, forma e som e constituem o que chamamos de semelhanças vocabulares. São conhecidas como:



. sinônimas: palavras com significados semelhantes, podendo uma substituir outra sem alterar o sentido da frase. Ex.: retornar – voltar.



. antônimas: palavras de significação oposta entre si. Ex: sim – não.

. homógrafas: palavras escritas com as mesmas letras, mas de pronúncia diferente. Ex: colher(ê) = verbo     colher(é) = utensílio usado nas refeições.

. homófonas: palavras escritas com letras diferentes, mas que tem a pronúncia igual.  Ex: acento – assento

. homônimas: palavras que tem a mesma escrita e a mesma pronúncia mas possuem significados diferentes, de acordo com a frase. Ex: soldado (verbo soldar) – soldado (policial).

. parônimas: palavras com pequenas diferenças de pronúncia ou escrita. Ex: couro – coro; cumprimento – comprimento.


As cores das flores

A linguagem dos marginalizados: literatura Brasil/Angola


A linguagem dos marginalizados nos contos de João Antonio e Luandino Vieira

                                                             Fátima Pereira


Brasil e Angola têm em comum, além da língua, afinidades etnoraciais, sociais, culturais e conexões históricas. No início do século XX, o Brasil, nação livre e independente, se despontava como uma importante força econômica e política, com uma sociedade racial e socialmente híbrida, despertando o interesse das colônias portuguesas na África.  Para aqueles que desejavam uma ruptura com a metrópole, o Brasil era fonte de inspiração, e nesse aspecto a literatura é de fundamental importância. Escritores brasileiros, principalmente os regionalistas, eram lidos e admirados pelos jovens intelectuais angolanos. A questão da identidade, levantada  pelos modernistas brasileiros, é  uma questão importante para a vanguarda de escritores angolanos, sendo assim,  diálogo no campo literário também foi estendido ao campo político.Muitos escritores angolanos falam da influencia de escritores brasileiros: Luandino declara a relevância da obra de João Guimarães Rosa na sua trajetória de escritor (CHAVES: 1999).

Nos anos 60,  os escritores acham a sua maior expressão no meio urbano e suburbano. As cidades crescem. Todos os dias chegam pessoas do interior em busca de melhores condições de vida, iludidos pelo progresso das grandes cidades. A maioria viverá à margem da sociedade, ocupando bairros proletários, musseques ou favelas,  fora do perímetro de urbanização. A busca pela sobrevivência não é uma tarefa fácil. No jogo da vida, a malandragem e a esperteza é vital para continuar jogando. Luanda ou São Paulo, cenários diferentes com histórias parecidas: a busca da sobrevivência em uma realidade adversa, com sua linguagem própria.

Estória do  ladrão e papagaio, do escritor angolano José Luandino Vieira, e Malagueta, Perus e Bacanaço, do escritor brasileiro João Antonio, têm muito em comum, a começar pelas personagens marginalizadas, buscando um modo de sobreviver em meio ao desalento de cidade grande e um discurso narrativo utilizando uma linguagem mesclada.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Brincando com palavras



1. Essa dá para ler fácil...
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa!
2.Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
F1QU3 COM D3U5!
 

Poema Quebra-cabeça

Atividade para relembrar algumas classes de palavras:

RECORTE E MONTE O  QUEBRA-CABEÇA SEGUINDO AS PISTAS.



finalmente o menino o pode encontrar


em algum lugar onde, esbaforido

que de tão longe estupefato estourara: pum!


De tanto correr, um menino acabou

o fôlego descera correndo a ladeira


e depois se enfiara dentro de um pneu

Depois de sacudir a crina do cavalo,


e voltar para casa devagar, devagar.

atirando o fôlego pra lugar nenhum.


e subira no mastro pra agitar a bandeira

De lugar nenhum o fôlego caíra



por perder o fôlego e saiu a procurá-lo.

Obs.: Não sei quem é o autor do poema, se alguém souber, me avise para dar os créditos. 

PISTAS:
1.Sou o início do poema.

2.Tenho 3 verbos.

3.Possuo sete palavras.

4.Começo com um artigo e termino com um substantivo.

5.Inicio com uma conjunção.

6.Termino com um substantivo que tem só uma sílaba.

7.Tenho a única onomatopeia.

8.Acabo com um pronome.

9.Finalizo com um verbo em que há um hiato.

10.Tenho um adjetivo com cinco sílabas.

11.Possuo um pronome que substitui a palavra “fôlego”.

12. Repito um advérbio.


Gabarito

Charadas - Textos matemáticos

Até na matemática, tudo é uma questão de interpretação... 

1)Um elevador pode levar ou 20 adultos ou 24 crianças. Se 15 adultos já estão no elevador, quantas crianças podem entrar?

2) Cinco marinheiros se colocam lado a lado para receber as ordens do comandante do navio. Tente nomeá-los, da esquerda para a direita, de acordo com as informações: Anderson está entre Jorge e Cláudio; Humberto está à esquerda de Cláudio; Jorge não está ao lado de Humberto; Humberto não está ao lado de Rafael. Obs.: Atenção! A sua esquerda não é a esquerda dos marinheiros.

3) Um homem, que pesa 100 quilos, e seus 2 filhos, um pesando 40 quilos e o outro pesando 60, precisam atravessar um rio. O único barco disponível só pode carregar até 100 quilos de cada vez. Como eles poderão chegar à outra margem?

4) Na época em que os bichos falavam, numa floresta viviam dona Onça e dona Hiena, comadres inseparáveis, com características peculiares. Dona Hiena mente as segundas, terças e quartas-feiras: dona Onça mente as quintas, sextas e sábados. Nos dias que não mentem, elas dizem a verdade.
Certa vez, num encontro, dona Hiena e dona Onça conversaram:
- Olá, dona Onça! Ontem eu menti - disse a dona Hiena.
- Olá, dona Hiena! Eu também menti ontem - retrucou dona Onça.
Em que dia aconteceu esse encontro?

5) Tenho o quádruplo da idade que você tem. Daqui a 4 anos terei o triplo da sua idade. Quais são as nossas idades?

6)Buscando água, uma rã caiu em um poço de 30 metros de profundidade. Na sua busca por sobrevivência, a obstinada rã conseguia subir 3 metros cada dia, sendo que a noite resbalava e descia 2 metros. Quantos dias a rã demorou para sair do poço?


Esses textos matemáticos (ou problemas matemáticos) são ótimos para que os alunos percebam que seja em qualquer disciplina, saber interpretar é uma necessidade básica.

Rubem Alves