IMPORTANTE

Para compartilhar as atividades
do Blog TEXTO EM MOVIMENTO em outros blogs é preciso ter autorização prévia.

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

A maioria das atividades é de fácil resolução, indico sempre que o professor o faça primeiro para ver o aplicabilidade em determinada turma. Como os pedidos de gabaritos são muitos, não tenho como responder a todos.

sábado, 28 de setembro de 2013

Uso dos porquês - atividade com texto 6º ano- Os porquês do porquinho



Uso dos porquês
Revisão

Por que  
Usado em perguntas ou com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo” (junção da preposição por + o pronome interrogativo que) ou empregado no sentido de “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais” ou ainda “para que”

1.Por que ele não quis me atender?
Não sei por que ele não me atendeu ao telefone.
O lugar por que passei estava em obras!

2.Por quê
Usado em  final da frase, antes do ponto (final, de interrogação ou de exclamação) ou antes de uma pausa:
Não soube explicar por quê.

Por quê?


3.Porque  
Usado quando é conjunção causal, explicativa ou final 
Tirei boa nota porque estudei para a prova.

4.Porquê 
Usado como equivalente a "o motivo", "a causa", “razão” , vem acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral:
Quero saber o porquê dessa discussão.

Atividade

Preencha os espaços do texto com um dos usos dos porquês, prestando atenção no sentido que está em cada ocorrência:

Os porquês do porquinho
Clóvis Sanches

Aconteceu na Grécia!
Era uma vez um jovem porquinho, belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi dedicada à procura dos _____________da floresta. Tal porquinho, incansável em sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de ___________que lhes viessem à cabeça.
- _____________você tem listras pretas se os cavalos não as têm ? - perguntava gentilmente o porquinho às zebras.
- Pernas compridas__________, se outros pássaros não as têm? - indagava às siriemas, de forma perspicaz.
- _________isso? __________aquilo?
Era um festival de___________, dia após dia, ano após ano, sem que ele encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho.
Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele perguntava__________. E a pergunta era sempre a mesma:
- Saberias, por acaso, _________fazes o mel, oh querida abelhinha?
E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim ao____________:
- Fabrico o mel ____________tenho que alimentar a colmeia.
Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, __________eram os ursos os maiores beneficiados com aquela atividade. 


Notícias - atividade 6ºano explorando e interpretando


Elaborei essa atividade pensando no meu 6º ano, pois os alunos já tem um maior entendimento dos tempos verbais, para reconhecer as marcas linguísticas do gênero notícia. Pretendo explorar duas dimensões do gênero: o plano global (no caso da atividade 1, o lead) e o estilo (atividade2), além da interpretação (atividade 3).

ATIVIDADES

Como vimos anteriormente, a notícia relata um fato recente, de interesse público, com objetividade.
Leia com atenção as notícias abaixo para realizar os exercícios:

Notícia 1

Ih, qual é o caminho?
por Talita Bedinelli

Parece história de filme, mas aconteceu de verdade mesmo.
Neilson Oliveira de Lima, 3, de Pupuaí, no Amazonas, passou um susto e tanto quando ficou 12 dias perdido na selva amazônica há algumas semanas, até ser encontrado por um caçador.
         Toda a história começou quando o menino resolveu seguir o pai, que foi trabalhar na roça. Depois, não sabia voltar para casa.
         Para sobreviver, ele teve que beber água da chuva e comer frutas que estavam caídas no chão. Estava acostumado com a vida na floresta. "Lá, eles andam descalços, sobem em árvore e aprendem a nadar ainda pequenos", diz Núbia Vasconcelos, psicóloga que cuidou dele no hospital.
Folhinha (03/19/2007)

Notícia 2
Zoo de SP troca remédios por 'terapia' para desestressar animais
Atividades desenvolvidas por biólogos ajudam a eliminar o tédio do cativeiro e a evitar casos de doenças psíquicas
por Eduardo Gonçalves

A vida em cativeiro provoca alterações no comportamento natural dos animais que, em casos mais graves, podem desencadear uma doença típica dos humanos: a depressão aguda. Esse tipo de problema poderia levar a um tratamento com antidepressivos de tarja preta, como foi o caso de algumas aves do Zoológico de São Paulo. Para evitar que os bichos precisem de medicamentos, o zoo, que é o maior da América Latina, desenvolveu um programa que funciona como uma terapia para os mais de 3 000 animais que abriga. O Programa de Enriquecimento Comportamental (Peca) tem como objetivo fazer os bichos se sentirem em casa, reproduzindo ações que fariam em seu habitat natural, além de outras "mordomias".
As atividades funcionam como um hobby ou exercício físico para os humanos – elas são planejadas para minimizar o stress e a ansiedade dos bichos encarcerados e, ao mesmo tempo, driblar o tédio. 
Um dos  grupos que mais sentem os benefícios da "terapia" são os chimpanzés devido à sua personalidade explosiva e enérgica. O local onde moram é equipado com troncos, cordas, pneus, camas elásticas e um falso cupinzeiro. A mobília improvisada reproduz o ambiente natural da espécie: florestas tropicais e savanas. 
O “cupinzeiro” consiste numa estrutura de plástico repleta de buracos, cujo fundo armazena uma papinha feita de mel e frutas. Os chimpanzés se apoderam de galhos, que ficam espalhados no recinto, afundam as pontas dos gravetos nas cavidades, e levam as geleias até a boca. É como se estivessem caçando insetos na natureza – com sabor mais adocicado.
(adaptado de http://veja.abril.com.br 16/09/2013)

Para ver as atividades clique em

domingo, 8 de setembro de 2013

Interpretação 8º/9º anoTexto argumentativo Quando o assunto é cigarro...


Além de trabalhar as estratégias argumentativas, esse texto é ótimo para uma discussão sobre o cigarro. Após o texto, há a sugestão de atividade.
 

Quando o assunto é cigarro, é preciso ser radical e dizer não

"Tenho 13 anos e quero  comprar meu primeiro maço de cigarros. Já peguei algumas vezes cigarro dos meus amigos e achei legal. Na escola, fumo escondido. Meus pais também não me deixam fumar, mas os dois são fumantes há um tempão. Por que essa falsidade em relação ao cigarro?"
Se você acompanha esta coluna, já percebeu que, em geral, temos respostas bastante ponderadas para nossos leitores. Incentivamos sempre a autonomia de cada um, desde que administrada com responsabilidade, e evitamos o tradicional "faça isso ou não faça aquilo". Mas, desta vez, vamos ser categóricos: caia fora dessa e não compre seu primeiro maço de cigarros.
Por quê? O cigarro é composto por uma droga (nicotina) que tem o poder de tornar as pessoas dependentes com muita facilidade. Além dela, o cigarro tem centenas de compostos químicos que, com o passar dos anos, vão atacando seu corpo. Só para citar algumas das consequências do hábito de fumar: enfisema pulmonar, câncer de pulmão e bexiga, alteração dos vasos sanguíneos, infartos, derrames e impotência sexual.
As pesquisas mostram que, quanto mais nova a pessoa é quando começa a fumar, mais chances ela tem de se tornar dependente. A nicotina faz com que o corpo sinta falta do cigarro. Quando passa uma ou duas horas sem dar uma tragada, a pessoa começa a passar mal: sua, sente dor de cabeça, ansiedade, nervosismo, dificuldade de concentração etc. Esses são sinais de abstinência. É como se o seu corpo desse sinais de que precisa de mais nicotina. Daí a vontade incontrolável de acender mais um.