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A maioria das atividades é de fácil resolução, indico sempre que o professor o faça primeiro para ver o aplicabilidade em determinada turma. Como os pedidos de gabaritos são muitos, não tenho como responder a todos.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Bruxas não existem - Interpretação de texto 6º ano e produção

Deixei o texto até o clímax, pois a ideia é fazer os alunos produzirem um desfecho bem interessante, que depois poderá ser compartilhado com os colegas.


Bruxas não existem
Moacyr Scliar

1ª PARTE

Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa". 
           Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão. 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

O Compadre da Morte - Interpretação de texto e reescrita

Conto popular
Para começar, fazer uma leitura dramatizada: narrador, homem (compadre e médico) e a Morte.

O Compadre da Morte

Diz que era uma vez um homem que tinha tantos filhos que não achava mais quem fosse seu compadre. Nascendo mais um filhinho, saiu para procurar quem o apadrinhasse e depois de muito andar encontrou a Morte a quem convidou. A Morte aceitou e foi a madrinha da criança. Quando acabou o batizado voltaram para casa e a madrinha disse ao compadre:

- Compadre! Quero fazer um presente ao meu afilhado e penso que é melhor enriquecer o pai. Você vai ser médico de hoje em diante e nunca errará no que disser. Quando for visitar um doente me verá sempre. Se eu estiver na cabeceira do enfermo, receite até água pura que ele ficará bom. Se eu estiver nos pés, não faça nada porque é um caso perdido.

O homem assim fez. Botou aviso que era médico e ficou rico do dia para a noite porque não errava. Olhava o doente e ia logo dizendo:

sexta-feira, 1 de maio de 2015

O cavalo e o burro - Organização de parágrafos e interpretação

Organização de texto - gênero Fábula
Essa atividade faz parte do meu ebook Universo das Fábulas. Peça o seu...
O cavalo e o burro


  1. Organizar os parágrafos do texto. (Recortar as tiras do quadro abaixo, colar na ordem ou reescrever no caderno) e depois responda às questões 1 a 5.

Debaixo da ponte - Interpretação e produção textual

Professor: Essa atividade, além de explorar a interpretação da crônica de Drummond, pode trazer uma reflexão e discussão sobre um tema relevante:  a exclusão social. Há uma sugestão de produção textual a partir de uma charge...Qualquer dúvida, deixe seu email.

DEBAIXO DA PONTE

 Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás, porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam contra falta dágua, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, recebê-los, fazê-los desfrutar comodidades internas da ponte.

À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho.