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A maioria das atividades é de fácil resolução, indico sempre que o professor o faça primeiro para ver o aplicabilidade em determinada turma. Como os pedidos de gabaritos são muitos, não tenho como responder a todos.

domingo, 29 de novembro de 2015

O presente de Natal - interpretação 5º/6º ano

Um texto simples singelo e muito significativo

O presente de Natal
    
      Certa vez, um menino acordou em uma véspera de Natal, muito contente, pois uma data muito importante estava para chegar.
     Era o dia do aniversário do menino Jesus, e é lógico, o dia em que o Papai Noel vinha visitá-lo todos os anos.
     Esperava ansiosamente o cair da noite, para voltar a dormir e olhar o seu pé de meia que estava frente a porta, pois não tinha árvore de Natal.
     Dormiu muito tarde, para ver se conseguia pegar aquele "velhinho", mas como o sono era maior do que sua vontade, dormiu profundamente.
     Na manhã de Natal, observou que seu pé de meia não estava lá, e que não havia presente algum em toda a sua casa.
     Seu pai desempregado, com os olhos cheios d’água, observava atentamente ao seu filho, e esperava tomar coragem para falar que o seu sonho não existia, e com muita dor no coração o chama:

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O menino que escrevia versos - Interpretação de texto 9º ano

Esse é um dos melhores contos que conheço (minha opinião). Alguns críticos comparam Mia Couto com Guimarães Rosa. As questões sugeridas podem ser adaptadas de acordo com o objetivo da atividade. Quem quiser conferir gabarito, é só solicitar por email, sem esquecer de mencionar o título do texto e deixar seu email para resposta.

O menino que escrevia versos
Conto de Mia Couto*

De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?

(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)



— Ele escreve versos!
Apontou o filho, como se entregasse criminoso na esquadra. O médico levantou os olhos, por cima das lentes, com o esforço de alpinista em topo de montanha.
— Há antecedentes na família?
— Desculpe doutor?
O médico destrocou-se em tintins. Dona Serafina respondeu que não. O pai da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma página. Lia motores, interpretava chaparias. Tratava bem, nunca lhe batera, mas a doçura mais requintada que conseguira tinha sido em noite de núpcias: