Tive o prazer de conhecer o escritor Ignácio de Loyola Brandão em um evento. No bate-papo com o escrito (Projeto do governo de São Paulo, ele contou que sempre traz consigo um caderninho no qual anota tudo que acha interessante: conversas, pessoas, acontecimentos e de repente, nasce um crônica a partir de uma situação do cotidiano. Qualquer assunto pode virar uma crônica bem interessante. Ele aconselha a quem quer escrever, sempre ter um caderninho em mãos...
Um pouco mais sobre esse ícone da literatura brasileira:
Biografia
Ignácio de Loyola Lopes Brandão (Araraquara SP 1936). Romancista, contista, cronista e jornalista. Filho do ferroviário Antônio de Maria Brandão e da dona de casa Maria do Rosário Lopes. Na infância e adolescência usufrui da pequena biblioteca montada pelo pai. Com a publicação de uma crítica de cinema no jornal A Folha Ferroviária, em 1952, inicia sua carreira de jornalista. Ainda em sua cidade natal, conhece o diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa (1937), com quem escreve um romance, Os Imigrantes, jamais concluído. Em 1957, muda-se para São Paulo e trabalha no jornalÚltima Hora. Aficionado por cinema, em 1961, atua como figurante no longa-metragem O Pagador de Promessas, do cineasta Anselmo Duarte (1920), Palma de Ouro no Festival de Cannes, França, e , em 1963, viaja para Roma com a intenção de tornar-se roteirista na Cinecittà. De volta a São Paulo, estréia no mecado editorial, em 1965, com a coletânea de contos Depois do Sol e, três anos depois, lança seu primeiro romance, Bebel que a Cidade Comeu, logo adaptado para o cinema. Edita, em 1972, a revista Planeta, primeiro periódico esotérico do Brasil. No mesmo ano, com dificuldades para publicar o romance Zero no Brasil, lança-o na Itália, com o auxílio da professora Luciana Stegagno Picchio. O livro sai no Brasil somente em 1975 e é recolhido no ano seguinte pela censura, sendo liberado apenas em 1979. Entre 1979 e 1990, afasta-se do jornalismo para viver exclusivamente de seu trabalho como escritor. Retoma a carreira como diretor de redação da revista Vogue, na qual permanece até 2005. Em maio de 1996, em decorrência de um aneurisma cerebral, submete-se a uma cirurgia de 11 horas, experiência relatada no livro Veia Bailarina, publicado no seguinte. Em 2005, passa a escrever crônicas no jornal OEstado de S. Paulo. (http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa282/ignacio-de-loyola-brandao)
Seu último livro Solidão no fundo da agulha que traz imagens do fotógrafo Paulo Melo Jr. e um CD com canções interpretadas pela cantora Rita Gullo.
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