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A maioria das atividades é de fácil resolução, indico sempre que o professor o faça primeiro para ver o aplicabilidade em determinada turma. Como os pedidos de gabaritos são muitos, não tenho como responder a todos.

domingo, 27 de setembro de 2015

Atividade 5º/6º ano - Organização de texto

Atividade – Organização de texto (adaptado do Gestar II)

1.Para entender esse texto, você deve organizar as informações, determinando a sequência  dos fatos. Preste atenção às letras maiúsculas e a pontuação. Em seguida, reescreva-o.

Uma história sem pé nem cabeça!
(Rosana Rios)

(  ) Marília era bem pequena, 
(  ) ponta dos pés, querendo alcançar 
(  ) que a cômoda no quarto da 
(  ) conseguia se lembrar quantos 
(  ) colo e deixava que os tocasse 
(  ) Tudo o que havia sobre a 
(  ) os vidros de perfume, a caixa 
(  ) mãe mostrava os porta-retratos, 
( ) onde acendiam velas se 
(  ) de joias (com margaridas pintadas . 
(  ) quando descobriu o Mar. Não 
(  ) mãe era mais alta que ela
(  ) Dona Beatriz ria ao vê-la na 
(  ) cômoda parecia precioso, intocável. 
(  ) anos tinha, mas lembrava-se 
(  ) na tampa) o castiçal prateado 
(  ) faltava luz à noite. 
(  ) os objetos. Pegava Marília no 
(  ) com os dedinhos grossos. A 
(  ) – Mamãe, deixa eu ver lá em cima! 

2. Releia o texto já organizado e responda:

Uso de tecnologia influencia nosso cérebro? Interpretação e produção de texto

Preparei essa atividade pensando na intertextualidade e interpretação de textos de diferentes gêneros sobre um tema muito recorrente, e que cada vez mais está presente nas salas de aula e na produção textual.


Uso de tecnologia influencia nosso cérebro?

Leia os textos a seguir


Texto 1 – Charge de Caco Galhardo

Disponível em
http://conexaobytes.blogspot.com.br/2013/02/armazenamento-charge.html

Texto 2
Pesquisa indica que uso excessivo de celular deixa o cérebro preguiçoso

sábado, 26 de setembro de 2015

Do bullying ao cyberbullying – atitudes que machucam

Do bullying ao cyberbullying – atitudes que machucam

Combater o bullying é um grande desafio para as escolas, pais e professores precisam estar atentos

Por Fátima Pereira especial para o Jornal SuperaBR - Educação

     Antigamente certas atitudes eram vistas apenas como brincadeiras de mau gosto, mas há cerca de 15 anos essas “brincadeiras” começaram a ser vistas como agressão e violência, inclusive levando adolescentes ao suicídio. Essas atitudes ganharam um nome: bullying – termo em inglês que pode ser traduzido como "intimidar" ou "amedrontar” (em inglês 'bully' significa valentão, brigão). Pode-se definir bullying como uma prática de desrespeito que tem como objetivo a inferiorização do outro.
     Esse é um problema mundial encontrado em qualquer ambiente social, principalmente

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Interpretação 7º ano A cidade do Óbvio

A cidade do Óbvio

    É fácil localizar a cidade do óbvio. Ela fica exatamente onde você esperava que ela ficasse, e inclusive, está identificada no mapa pela palavra "Óbvio". Quem for de carro deve seguir as indicações na estrada até chegar onde quer ir: é Óbvio. Pode-se ir de ônibus, tendo o cuidado de pegar um ônibus que não vá para outro lugar, ou de trem, desde que se desça na estação certa. O nome da cidade, Óbvio, está escrito na estação com letras. Se o nome na estação for outro, não é Óbvio. É claro.

   Apesar de uma certa mesmice, as casas de Óbvio, todas feitas com material de construção, se distinguem por certos detalhes arquitetônicos, como janelas e portas que abrem e fecham. Existem ruas. A cidade é cheia de lugares comuns.

     Em Óbvio conversa-se pouco. Primeiro, porque desde a fundação da cidade ninguém jamais teve um pensamento original e os assuntos se repetem. Segundo, porque as pessoas não precisam dizer nada. Em Óbvio, está tudo na cara.

      Óbvio fica logo depois de Evidente para quem vai a Redundância.
      E Óbvio tem uma peculiaridade quanto ao clima, lá só chove no molhado.

                                                                             Luís Fernando Veríssimo

1.Esse texto é:
(   ) conto   (   ) crônica     (  )   roteiro de viagem

2. Qual é o tema tratado no texto?

3.Dê o significado das palavras abaixo (use o dicionário):
Óbvio
Redundância
Truísmos
Peculariedade
Mesmice

4.Qual a diferença entre “lugar comum” e “lugar-comum”?

5.O texto é composto por obviedades. Qual efeito o autor produziu?

6.Indique se a afirmação é verdadeira (V) ou falsa (F):
(  ) Óbvio é uma cidade turística pouco conhecida, por isso o autor dá tantas explicações para se chegar até lá.
(  ) O texto ironiza a falta de criatividade.
(  ) As informações contidas no primeiro parágrafo são desnecessárias.
(  ) Óbvio é uma cidade muito diferente das outras.
(  ) Em Óbvio falta assunto entre as pessoas.

7.O que significa “chover no molhado”?


8.O que uma pessoa pode fazer para fugir do óbvio ou da mesmice?

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS

LINGUAGEM CONOTATIVA - EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS


No exemplo dado, quando ouvimos ou lemos CADEIRA, temos em mente o conceito. Muitas vezes uma palavra pode ser empregada com um sentido diferente do real, com outro significado, ou seja, usado no sentido figurado ou de forma conotativa.
Usamos muito a linguagem conotativa em nosso cotidiano, na linguagem informal, mas ela também é muito usada  na poesia, no texto literário,  em que predomina o aspecto subjetivo e que muitas vezes depende do contexto.

“Essa é uma  página virada na minha vida.”

sábado, 12 de setembro de 2015

Interpretação 6º ano - O melhor amigo

O melhor amigo

 Fernando Sabino

   A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para vê-lo, deu uma corridinha em direção de seu quarto.
   - Meu filho? – gritou ela.
   - O que é – respondeu, com o ar mais natural que lhe foi possível.
   - Que é que você está carregando aí?
   Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo.
   - Eu? Nada ...
   - Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
   Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comovê-la.
   Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:

O homem cuja orelha cresceu - Interpretação de texto

O conto de Ignácio de Loyola Brandão, além da sugestão de interpretação que segue após o texto,  é muito interessante para se trabalhar a narrativa fantástica, os elementos da narrativa e os recursos utilizados para prender a atenção do leitor. Professores que queiram conferir o gabarito, basta enviar email, ou pedir nos comentários, mas por favor, deixem seus emails para respostas, mesmo se tiver Google +.


O homem cuja orelha cresceu

Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora-extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam a cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.